sábado, 29 de julho de 2006

 
Em tempos de Anima Mundi que rola em Sampa, vale conferir o comercial da Motorola e se divertir com um coelho revisitando os grandes clássicos da telona.
Proponho um desafio: Enumere nas Mensagens do Além as referências cinematográficas encontradas no video.


 

 
O Strip-Tease da Alma (O último número - Jair, João)

A alma é triste sim/ E eu já li todos os corpos/ Já bebi todos os copos/ de
absinto aqui do bar do abismo/ Beba da minha boca/ este sangue sem
sentido/ Mostre logo a alma inteira/ Tire logo este vestido

Você precisa ser/ uma grande atriz/ Vender aos outros/ que você é
feliz/ Fazendo Strip-Tease

Eu estou triste, sim/ pois não sei o que há depois/ e nem sei se há
depois/ na terra desolada da alegria/ Quanto mais me oculto/ mais eu
me revelo/ Quanto mais me mostro/ mais me escondo

Você precisa ser/ uma grande atriz/ Vender aos outros/ que você é
feliz/ Fazendo Strip-Tease


O Guga vai se lembrar disso! Na época ele circulava por BH recém chegado de Ipatinga e ainda conservava no ventre os flatos com cheiro da Cenibra. Cabeludão, brinquinho da Zoomp, tatuagem do Mário Gomes... Rebeldia total! Morava sozinho e fugiu de casa!
Só conhece o Guga quem já dividiu o mesmo quarto que ele... tocando guitarra plugada num microsystem Sanyo com caixa estourada.

Era época do Zeppelin (no bairro de Lourdes) e dos áureos tempos do Beb's (o Derlei já era velho naquela época).
O Beb’s era fundo para a cena musical de BH nos anos 80. John (atualmente no Pato Fú) e Bob Faria (atualmente comentarista de futebol da “Globo Minas” e antigo guitarrista do “Sexo Explícito”) eram presenças assíduas. Especialidade do Beb's? Os drinks "Divórcio", "Folhas de Outono", “Cocktail Molotov”, etc...

Alguns anos depois, 15 anos na verdade, o Beb's já estava decadente, o Derlei já não gostava mais de freguês e a vida já não era tão irresponsável, mas meus amigos continuaram a se encontrar lá. Talvez por falta de opção, talvez por comodidade ou por saber que lá era o único lugar onde se encontraria alguém não importando a hora da noite (pelo menos o Fred estaria lá).

O Beb’s fechou. Tenho visto o Derlei fazendo sua caminhada matinal, geração saúde depois de anos de boemia. Sinto saudade a
macarronada feita em panela suja, da cerveja descompromissada e dos papos amenos depois de uma jornada dura de trabalho.

Encontrei com o Guga esta manhã. Pai de duas meninas lindas, arquiteto, professor, sem brinco, e... estava indo cortar o cabelo!!!!! Um primo,
velho companheiro de quarto, que há alguns anos mora a menos de um quarteirão da minha casa e só nos vemos por acaso.

Quem é vivo tem memórias,
quem não é, vive de memórias!

Pedido aos milhares de leitores deste blog:
1) Quem possuir músicas do Último Número, favor enviar para o meu e-mail.
2) Se você lembra-se de alguma receita dos drinks do Beb’s compartilhe comigo nas “Mensagens do Além”.
3) Fotos do Beb's também serão bem-vindas.
Não sou só eu que gosto do Último Número. Veja aqui. Ou aqui.
Por 29 Euros você pode comprar o LP.

sexta-feira, 28 de julho de 2006

 

Sexta-Feira - Tarde livre pra cozinhar!

Paolo Conte também combina.

 

Louis Prima!!!!
Nada combina mais com a alegria de sexta-feira e preparar um fetuccine com picanha e molho de cerveja preta.

Let's drink some chianti and swing a little bit more!

 
SMS recebido hoje pela manhã, que quebrou a monotonia de uma reunião chata e me deu alegria para o resto do dia:
"Delícia de post!
Delícia de amigo!
Beijo grande ;) "

É a corrente do bem rodando por aí.
Beijo grande pra você também, amiga.

 
E o Tião Nery publicou o conteúdo do meu e-mail no seu site, mas ainda não respondeu-me. Ainda bem que censurei alguns trechos do e-mail antes de enviá-lo. O problema é que com uma pesquisa rápida no Google pelo meu nome, o SNIASTM (Serviço Nacional de Inteligência A Serviço do Toninho Malvadeza... ou melhor, do Dignissímo Austéro Parlamentar ACM) pode chegar ao meu post do dia 21/07/06.
Devido a esse fato, ficarei longe da Bahia por algum tempo e, se perceberem o sumiço desse que aqui vos escreve, façam alarde, façam uma campanha, divulguem correntes, etc... mas, por favor preservem suas identidades.

P.S.: Ontem vi "Visões" (drama político argentino com Antônio Bandeira) e tive pesadelos que motivaram a paranóia deste post.

 
Os posts dos dias 25, 26 e 27/07/2006 do Brainstorm9 estão ótimos. Vale uma conferida (alias, como sempre).

quarta-feira, 26 de julho de 2006

 
Ontem (25/07/2006), meu xará, Kiko Ferreira se apresentou nos jardins internos do Palácio das Artes, rendendo homenagem à Leonard Cohen.

Quem conhece Leonard Cohen sabe que ele é um dos grandes poetas da música pop, podendo ser comparado a Bob Dylan.
Quem não conhece, deve se lembrar da
sua participação na trilha sonora do filme "Um Som Diferente".

Outras participações em trilhas sonoras:
The Edukators - "Hallelujah" (regravada por Jeff Bucley)
Assassinos por Natureza - "The Future" e "
Waiting For The Miracle"
Quando os Homens são Homens - Várias

Para quem perdeu a apresentação do Kiko Ferreira, vale a pena conferir o álbum "I'm Your Fan" (trocadilho com o título do álbum "I'm Your Man"), homenagem de várias bandas de renome ao poetamúsicocompositorcantorinspirador.

Confira também o filme abaixo:




 

Leonard Cohen - "I'm Your Man"


sexta-feira, 21 de julho de 2006

 
Lembrei do Tião Nery no post anterior, o que me levou a relembras as histórias, estórias e causos do Alkimim que não é esse picolé de chuchu: José Maria Alkimim.
Um político mineiro de inventividade ligeira, que morreu pobre depois de 50 anos de vida pública.
Abaixo descrevo alguns desses ocorridos, muitos deles contados pelo Tião Nery nos seus volumes do Folclore Político.

José Maria Alkmin, ministro da Fazenda, e Augusto Frederico Schmidt, assessor de inteligência de Juscelino, foram jantar com o embaixador do Egito. A conversa corria sobre as influencias árabes no Brasil. Schmidt provocou:
- Nosso Alkmin, por exemplo, é um árabe puro, a partir do nome. O que é que significa mesmo Alkmin?
O embaixador sorriu, ficou sem jeito, respondeu:
- “Al” é o artigo “O”. “Kmin” é “mentira”. Alquime é o ouro falso. Alquimia eram conhecimentos quiméricos da Idade Media.
- O senhor está dizendo então que eu sou “o mentiroso”?
Despediram-se às gargalhadas. Schmidt foi contar a JK.
- Alkmin já esteve aqui. Disse que “Alkmin” é “o valente”.


José Maria Alckmin ficou com inveja quando soube que o amigo Juscelino Kubitschek namorava Sarah, distinta filha do político Jayme Lemos. Pediu para ser apresentado a amigas dela, interessando-se pela mais bonita, muito alta e, sobretudo, muito franca. A moça nada queria com Alckmin:
- Primeiro cresça e apareça...
Alckmin respondeu rápido:
- Crescer eu não garanto...


José Maria Alckmin encontra o filho do eleitor.
- Como vai seu pai, meu filho?
- Meu pai já morreu há muito tempo, doutor Alckmin.
- Morreu pra você, filho ingrato. Porque ele continua vivo em meu coração.


Morreu a mulher de Augusto de Lima Júnior. Alckmin não foi ao enterro, não telefonou, não telegrafou, não foi à missa do sétimo dia, não deu sinal de vida. E eram amigos íntimos de longa data. Lima ficou indignado, nunca mais procurou Alckmin.
Uma tarde, encontram-se em Belo Horizonte, rua da Bahia, na Livraria Itatiaia.
- Como vai, meu caríssimo Lima?
- Vou bem. Até logo.
- Espere. Por que a pressa? Noto que você está triste. O que significa essa gravata preta? Morreu alguém próximo?
- Morreu sim, Alckmin. Morreu minha mulher.
- Não me diga! Meus pêsames.
- Ela deixou essa vida com nojo dos homens, cada dia mais canalhas. Cada dia mais canalhas. Alckmin, até logo.
- É isso mesmo, Lima. A vida não está mais para gente como nós. A vida hoje é só mesmo para os canalhas. Gente como nós já não tem por que viver.


José Maria Alkimim encontra-se com dona Lia Salgado, famosa soprano mineira:
- Mas como a senhora está jovem, dona Lia.
- Qual o que, dr. Alkimim, Já sou até avó.
- A senhora pode ser avó por merecimento. Jamais por antigüidade.


José Maria Alkimin encontrou um cabo eleitoral na Praça 7, em Belo Horizonte, e foi logo perguntando:
- Como vai? E a esposa? E as crianças?
- A mulher está ótima, deputado, mas por enquanto é só uma criança...
- E eu não sei que é um filho só?
Disfarçou Alkimin, diante do interlocutor cético.
- É um menino que vale por muitos! Então, como vão "os meninos"?

Numa festa em Caratinga (MG), o lendário José Maria Alkimin falou com um vereador do PSD que acabava de atacar um vereador da UDN: - Tem toda razão, meu filho. Logo em seguida, chega o tal vereador e ataca o colega do PSD. - Você tem toda razão, meu filho ? repetiu Alkimin. Como ouviu as duas conversas, a mulher de Alkimin estranhou: - Você deu razão ao vereador do PSD, depois deu razão ao da UDN... - É, meu bem, você tem toda razão... arrematou Alkimin.

Reza a lenda que o político mineiro José Maria Alkimin foi advogado de um criminoso repulsivo. O réu acabou condenado a 8 anos de cadeia, e Alkimin recorreu. A sentença aumentou para 30 anos, pena máxima. O réu chiou: - A culpa foi do senhor, dr. Alkimin. Eu que bem disse para não recorrer... - Calma, meu filho, não é bem assim. Não são 30, mas 15 anos: se você se comportar bem, cumpre só 15. Esses 15 são feitos de dias e noites. Quando a gente dorme, tanto faz estar preso ou solto, por isso são 7 anos e meio. E você não vai cumprir 7 anos de uma só vez. Vai ser dia a dia. Suavemente.

Na crise da doença do general Arthur da Costa e Silva, em plena ditadura, as raposas mineiras Israel Pinheiro e José Maria Alkimin telefonaram para Pedro Aleixo, vice-presidente, sugerindo-lhe que fosse a Minas organizar o novo governo. O telefonema foi gravado pelo SNI e os dois foram intimados a confirmar a conversa. Alkimim reagiu com a maior naturalidade: - Está vendo, Israel? É perfeita. Eu sempre disse ao Renato Azeredo que parasse com a mania de imitar a voz de todo mundo. Brincadeira de mau gosto...

A última é para a Ana Paula e para Mirinha, netas do Dr. Osvaldo Nobre.

O diretor do semanário mineiro O Debate, Osvaldo Nobre, encontrou casualmente em Belo Horizonte o deputado José Maria Alkimin. A velha raposa política não perderia a chance de fazer média:
- Excelente o seu jornal. Leio-o todos os dias.
- Mas o jornal é semanal, deputado. observou Nobre, com ironia.
- Para você, que o faz uma vez por semana - respondeu Alkimin, rápido no gatilho - porque, para mim, que o leio todos os dias, é diário mesmo.


Todos os "causos" acima têm como fonte as colunas de Sebastião Nery e Cláudio Humberto.

 
Sobre o Dia do Amigo, cito o Senador Antônio Carlos Magalhães, ou Toninho Malvadeza, se preferirem (sei que o cara é "incitável", mas nesse caso vale a pena):
"Meus inimigos escolho eu. Meus amigos, eles me escolhem."

P.S.: Pesquisei na web e não encontrei referência sobre a real autoria da frase. Mas me parece digna do ACM.Para não continuar a disseminar mitos e colocar palavras na boca de quem não disse, consultei por e-mail o grande conhecedor do folclore político brasileiro, jornalista Sebastião Nery.
Quando receber a resposta, retifico ou ratifico o dito.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

 

Ali Bumaye

E por falar em medo e Muhammad Ali...
Se você ainda não viu, vá correndo na locadora e alugue "Quando Éramos Reis". Ótimo documentário que conta a história da famosa luta no Zaire, mas não é um filme só de boxe. O diretor consegue mostrar subliminarmente o medo (ou falta de confiança se preferirem) como fator determinante do nosso desempenho.
Já havia visto antes, mas sempre revejo. O documentário foi premiado com o Oscar em 1997.

Mas atenção, fuja de "ALI" (filme com Will Smith no papel de Muhammad Ali)... it sucks!

"I'm young, I'm handsome, I'm fast, I'm pretty and can't possibly be beat." (M. Ali)

Curiosidades a respeito: Na animação "O Espanta Tubarões", quando o cardume da cidade branda "bumaye" para Oscar enquanto este enfrenta um tubarão, é uma clara referência ao grito entonado pelo povo do Zaire quando da luta entre Muhammad Ali e George Foreman, ou seja "Mate-o, Ali".

 
"O inferno são os outros" (JP Sartre)

Será? E nossos medos? Fraquezas? Insegurança? E nossos limites? Ou melhor, limitações.

O medo do novo. O medo do que ainda não aconteceu. O medo do nunca tentado. O medo da falha. O medo do lapso.

E o medo do tombo? Da crítica. Da culpa. Do punch.

Depois do nocaute
não vem a inconsciência,
só vergonha.

A dor não assusta,
o vexame sim.

Foto: Muhammad Ali - Flip Schulk


quarta-feira, 5 de julho de 2006

 
Copy & Paste do Sabor de Amor:

Meu amigo veio reclamar ontem:

- O que você tá fazendo? Você é louca? Onde está seu juízo?

Eu tive que explicar a ele como as coisas se processam...

Antes de nascer, todos nós somos levados pra um grande congresso lá no céu... São vários dias de palestras e seminários sobre como viver aqui na Terra (e apesar disso ninguém aprende porra nenhuma e chegamos todos aqui pra dar cabeçadas recorrentes... Afe!!!)... No fim de cada dia formam-se filas enormes para a distribuíção das virtudes... hehehe... O que aconteceu é que no dia em que distribuíram juízo eu faltei... Tava tomando umas vodkas com uns amigos lá nos quintos dos infernos (Ui!!!)... Quando cheguei dia seguinte não tinha mais jeito, alguém tinha se apossado de meu quinhão... Em compensação, um querubim meio lerdo que tava organizando as filas por lá no segundo dia, me fez pegar 2 cotas de coragem...

 
Anuncio criado pela Lowe da Croácia para a Unicef.
Sem comentários.

 
Essa vem direto do Girl Power da Cynthia.

NO ELEVADOR DO FILHO DE DEUS
Poema de Elisa Lucinda
A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
Que eu já tô ficando craque em ressurreição.
Bobeou eu tô morrendo
Na minha extrema pulsão
Na minha extrema-unção
Na minha extrema menção
de acordar viva todo dia
Há dores que sinceramente eu não resolvo
sinceramente sucumbo
Há nós que não dissolvo
e me torno moribundo de doer daquele corte
do haver sangramento e forte
que vem no mesmo malote das coisas queridas
Vem dentro dos amores
dentro das perdas de coisas antes possuídas
dentro das alegrias havidas

Há porradas que não tem saída
há um monte de "não era isso que eu queria"
Outro dia, acabei de morrer
depois de uma crise sobre o existencialismo
3º mundo, ideologia e inflação...
E quando penso que não
me vejo ressurgida no banheiro
feito punheteiro de chuveiro
Sem cor, sem fala
nem informática nem cabala
eu era uma espécie de Lázara
poeta ressuscitada
passaporte sem mala
com destino de nada!

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
ensaiar mil vezes a séria despedida
a morte real do gastamento do corpo
a coisa mal resolvida
daquela morte florida
cheia de pêsames nos ombros dos parentes chorosos
cheio do sorriso culpado dos inimigos invejosos
que já tô ficando especialista em renascimento

Hoje, praticamente, eu morro quando quero:
às vezes só porque não foi um bom desfecho
ou porque eu não concordo
Ou uma bela puxada no tapete
ou porque eu mesma me enrolo
Não dá outra: tiro o chinelo...
E dou uma morrida!
Não atendo telefone, campainha...
Fico aí camisolenta em estado de éter
nem zangada, nem histérica, nem puta da vida!
Tô nocauteada, tô morrida!

Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa
não tem aquela ansiedade para entrar em cena
É uma espécie de venda
uma espécie de encomenda que a gente faz
pra ter depois um produto com maior resistência
onde a gente se recolhe (e quem não assume nega)
e fica feito a justiça: cega
Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: "Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de ex persona falida:
- Não, tava só deprimida.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

 
Design Barcode

Até o mundo dos códigos de barra pode ser mais poético.

No último sábado, 24 de junho, a edição de 2006 do festival deu o Titanium Lions ao case japonês “Design Barcode” , ou seja, design no código de barras.

A idéia é aproveitar o tedioso e antiquado espaço do código de barras, geralmente escondido nas embalagens do produto, para transformá-lo numa nova mídia, com inúmeras possibilidades e formas.

 
Notícia Velha...
Walter Salles dirigirá versão de On the Road (07/08/2005 - 09h33)
O cineasta brasileiro Walter Salles (Água Negra) vai dirigir a versão cinematográfica de On the Road - Pé na Estrada, adaptação do clássico livro da geração Beat e escrito por Jack Kerouac, sob a produção executiva de Francis Ford Coppola, de acordo com o The Hollywood Reporter.

A Zoetrope, produtora de Coppola, detém os direitos do romance desde 1979, mas ainda não havia filmado a adaptação por não ter encontrado a equipe adequada. "O filme é inerentemente difícil de adaptar para as telas, e até agora não havíamos achado a combinação certa de diretor e escritor para fazer justiça à obra", disse Coppola.
O roteirista Jose Rivera, que trabalhou com Salles em Diários da Motocicleta, é quem está adaptando o livro para as telas. A escolha do elenco e início das filmagens deve começar em 2006.

Enquanto isso, aguardo ansiosamente.

 

Sugestão de cinema para a Bruna...
O adolescer pode ser dolorosamente engraçado.

Há algum tempo venho procurando o DVD “Leolo” para alugar. Não encontro aqui em BH.
Vi este filme há muito tempo e ainda guardo as marcas da crueza poética de suas imagens.
O enredo passeia pelas dúvidas e imaginação criativa que só possuímos na adolescência. Época de transição da inocência infantil para as certezas relativas da maturidade. Uma fase definitiva na escolha de nossos caminhos. Escolha esta, que consideramos seguramente nossas, mas que depois percebemos que foi muito mais guiada pelos estímulos e influências comportamentais de nossos amigos de turma.

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