terça-feira, 5 de setembro de 2006

 
Nessa o Zuenir pisou na bola.
Na mesma coluna citada no post anterior, o escritor Zuenir Ventura, refere-se ao livro "A Reputação", do jornalista Mário Rosa. Segundo Ventura, o "originalíssimo" livro "estuda a fundo a questão da ética na era digital", e cita algumas frases do livro:

“Um laboratório produz remédios, mas o que a indústria farmacêutica vende mesmo é confiança(...). A rigor, pessoas físicas e jurídicas não vendem produtos ou serviços. Vendem confiança”.
“Um médico vende a confiança em seu tratamento. Um engenheiro vende a confiança de que um prédio não vai cair. Um jornalista vende confiança a seus leitores e suas fontes. Políticos vendem confiança. O que todos nós vendemos é confiança.”
“A propagação de uma imagem não é mais um diferencial (...). Não basta apenas ser famoso e ter seu nome massificado: é preciso ser respeitado.”

Sob o ponto de vista mercadológico e publicitário, esses conceitos são, "NoMínimo", simplistas. Na verdade o que a "propaganda" vende é o desejo.
Não li o livro do Mário Rosa, e por isso não posso dizer quem errou: o autor, ou o Zuenir por pinçar frases fora de um contexto muito mais amplo. Mas posso afirmar que estes conceitos não têm nada de "originalíssimos".

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