sexta-feira, 4 de maio de 2007

 

Mais cinema, menos urubus.

Acompanhando a concorrência, hoje escutei no programa do Tutti Maravilha um preocupante dado estatístico extraído do estudo do pesquisador Frederico Barbosa (tema da reportagem publicada pela Folha em 30/04/07):

60% dos brasileiros NUNCA foram ao cinema.

Uma constatação triste, porém previsível.
Segundo o estudo, um dos principais motivos é a falta de educação e de exercício prático, visto que a maioria dos brasileiros desfruta o audiovisual por meio da televisão aberta, considerada "muito pobre" de conteúdo.
Sei que falar que a programação da TV aberta é de péssima qualidade é "chover no molhado", mas aproveito outro dado estatístico do estudo para divagar sobre alternativas e esperanças:

A importância da cultura é igual em todos os níveis sociais. As famílias brasileiras gastam, em média, 4% da renda com cultura. Ou seja, mesmo com as profundas desigualdades, a cultura é algo muito presente e está entre as necessidades fundamentais, como moradia e saúde, independentemente de escolaridade e renda.

Penso: Se existe um público ávido por cultura, mas sem acesso à ela, qual o papel das redes públicas de televisão??? Exibir filmes "cults" enfadonhos para uma elite intelectual assoberbada??? Será que uma pessoa que nunca foi ao cinema se encantaria com Glauber Rocha??? Acho mais fácil entretê-las com comerciais de aspirina na "telona".

Comments:
Querido, saudades de passear por aqui...

Então, se exsite um público ávido para a cultura e inda assim falta acesso, você não concorda que as redes públicas televisivas tem o poder imensurado de alcançar este universo? sim, acho que você concorda. Mas como citou: exibir filmes "cults" enfadonhos para uma elite intelectual assoberbada seria um caminho para viabilizar tal discussão? não, eu acho que não e você também. Porque o problema que persiste no Brasil é a falta de investimento na educação (e de interesse). As redes telvisvas abertas poderiam ser um canal para instruir a massa sem o controle desta maldita indústria cultural. Mas infelizmente o mundo gira em torno de uma política de dominação, de controle de informações brutas, onde os "grandes", lapidam, moldam e excluem a maioria do que seria propriamente real e belo.
 
Ah, beijos... vou voltar mais e mais e mais agora, viu?! rsrsrs Estou de férias! ufaaaaaaaaaaaa.
 
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