sábado, 27 de janeiro de 2007

 
Pelo uso inteligente do tempo online.

Pela (re)afirmação da cultura.

Pela interatividade real.

Pela inteligência colaborativa.

Pela conquista do espaço virtual aberto e livre.

Pela manutenção e recriação do português.

Pelo não ao voyeurismo tímido.

Pela cara a tapa.

Pela contribuição milionária de todos os pontos de vista.

Participe você também da campanha "Troque seu orkut por um blog".

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

 

Communication Breakdown

Nossos grandes erros são causados pela falta de comunicação.

Cheguei mais uma vez à essa conclusão após assistir Babel. Um filmaço de Alejandro González Iñárritu (21 gramas / Amores Perros), com Brad Pitt, Cate Blanchett e Elle Fanning (irmanzinha da Dakota).

A nossa dificuldade de comunicação e de expressar nossos reais sentimentos nos levam, invariavelmente, a erros. Não importa se nossas intenções são boas, se estamos cobertos de razão ou se omitimos o nosso sentir para preservar o próximo. Estamos fadados ao erro.

Dificuldades liguísticas ou "handicaps" funcionais podem nos dificultar, mas são as barreiras emocionais e culturais as que mais nos prejudicam. E não nos prejudicam apenas porque não nos fazemos compreender, mas porque não concedemos a chance do outro se expressar de igual para igual.

Comunicar-se bem é uma virtude que está intimamente ligada à franqueza e ao compromisso com a verdade. Não o sabemos fazer. Não nos comunicamos.

Não é nossa culpa. Somos criados a acreditar que quem expõe seus sentimentos, vontades e desejos, fica vulnerável as vontades do outro. Alegrias contidas para não atrair olho gordo. Frustrações escondidas para não provocar pena. Fragilidades enclausuradas para não provocar desdém. E o pior, amor sufocado para evitar o regozijo do outro.

Blefe atrás de blefe, como num jogo.
Só que não existe jogo. Quem criou as regras? As regras funcionam se apenas alguns as seguirem? Se todos as burlássemos, o objetivo não seria outro? Não seria melhor?

Às vezes, compreendemos isso da forma dura. Por vezes, ao analisar o grande embaraço das nossas vidas, buscando a causa raiz, onde tudo começou, percebemos que estamos onde estamos por uma simples falta de comunicação.
Foi o que Yussef concluiu ao dizer, com hombridade e dignidade:
"I killed the American, I was the only one who shot at you. They did nothing... nothing. Kill me, but save my brother, he did nothing... nothing. Save my brother... he did nothing."

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

 
No post anterior, você ouviu alguns covers pouco conhecidos de canções famosas.
Agora chegou a hora de ouvir os originais desconhecidos de alguns covers famosos.
Você achava que Last Kiss era de composição do Pearl Jam? Então ouça o original com Ricky Nelson nos anos 50.

E se você pensava que Route 66 era um clássico dos Stones, ouça o original com Nat King Cole.

Não sabia que os Rolling Stones faziam muitos covers? Então ouça o original de Harlem Shuffle com Bob & Earl.

Mais um cover dos Stones. Not Fade Away, originalmente interpretada por Buddy Holly.

Susie Q já foi gravada por várias bandas, mas ficou famosa através do cover feito pelo Creedence Clearwater Revival. Na verdade, a versão original é de Dale Hawkins.

Os Beatles também faziam muitos covers. Ouça aqui o original de Money (That's what I want) com Barret Strong.

Mais um cover feito pelos Beatles. Till There Was You, original de Barbara Cook (aqui cantada por Robert Preston).

E Everlasting Love? U2 ou do Jamie Cullum? Nada disso! O original é de Robert Knight.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

 
Este cover de Hey Ya causou um grande buzz nos últimos tempos na web e me inspirou a postar aqui alguns covers. Uns pela sonoridade e outros pela estranheza.

Wilson Pickett, um dos grandes nomes da soul music (a personagem que só aparece no final de The Commitments - Alan Parker) acompanhado por Duane Allman (um dos irmãos do Allman Brothers), num cover magnífico da já manjada Hey Jude.

Johnny Cash & Joe Strummer fazendo um cover do Bob Marley em Redemption Song.

Eric Clapton na época do Cream, relembrando o mestre do blues Robert Johnson em Crossroads.

Os Dixie Dregs (banda do Steve Morse, atualmente no Deep Purple) assumindo o peso de Kashmir do Led.

Ben Folds encarando a maravilhosa Tiny Dancer do Elton John.

Nelly Furtardo tirou o swing mas botou melodia em Crazy de Gnarls Barkley.

Caetano num medley de Eleanor Rigby (Beatles) e Billie Jean (Michael Jackson).

Peace Train de Cat Stevens interpretada por 10,000 Maniacs.

Try A Little Tenderness na versão de The Commitments (a banda do filme). O original é de Ruth Etting, mas ficou famosa na voz de Otis redding.

 

Livros pra serem furtados...

O agente do governo, desses encarregados de ir pelos campos visitando pequenos sitiantes para dizer-lhes das últimas maravilhas da ciência para assim melhorar suas colheitas e animais, estava desanimado.
Visitava sitiantes, conversava, bebia café aguado doce, contava sobre os porcos melhores que eles poderiam criar, ninguém discordava, mas ninguém fazia nada. Continuavam a cria os porquinhos caruncho, mirrados. Desanimado, ele contou sua tristeza para um velho sábio. E foi isso que ele lhe disse:

“O senhor está usando a pedagogia errada. O povo daqui sabe que ninguém faz nada de graça. São delicados. Não contestam. O senhor fala, eles prestam atenção, mas ficam pensando: ‘O que é que o doutor quer tirar da gente? O meu conselho é: pare de visitar e aconselhar. É inútil. Compre uma chacrinha. Cerque com arame farpado, seis fios. E escreva: ‘Entrada proibida’. Aí eles vão perguntar: ‘O que é que o doutor está escondendo da gente? O que é que a gente pode roubar dele?’Aí, de noite, eles vão assuntar. Vão ver seus porcos grandes e gordos...Agora são eles que vão visitar o senhor. Conversa vai, conversa vem, café com rosquinha, no final eles vão dizer: ‘Bonita a porcaiada sua. Sadia, grande, gorda...’Então, aos pouquinhos, como quem não quer nada, o senhor vai educando eles...’
Pensei que a filosofia do sábio matuto pode ser aplicada na educação.
O roubo é um estímulo poderoso. Santo agostinho roubava pêras do vizinho só pelo prazer de roubar. Eu mesmo roubei pitangas e, para realizar meu furto, inventei uma maquineta de roubar pitangas. Meu desejo de roubar me fez pensar.
Todo pai, mãe e professora fica atormentando as crianças e adolescentes para ler. Comportam-se como o agente do governo tentando ensinar os caipiras. Mas eles não querem ler. Ler é chato.
Livro que se deseja ler são os livros proibidos: precisam ser roubados. Era assim quando eu era pequeno. A gente roubava o livro proibido e ia atrás das passagens mais escabrosas.
Conselho para o pai: compre um livro engraçado e se ponha a ler na presença do filho, durante o “Jornal Nacional”. Quando chegar uma passagem engraçada ria, ria muito alto. O menino vai perguntar: “Pai, por que é que você está rindo?” “É esse livro aqui, meu filho”.
“O que é tão engraçado?” “Agora não posso explicar. Não posso interromper a leitura...” O menino fica intrigado. Seu pai está tendo um prazer que ele não tem. Aí o pai leva o livro para o quarto e o deixa sobre o criado mudo. O menino vai lá assuntar...
Se um livro não provocar o desejo de roubo não merece ser lido.


Fonte: Folha de São Paulo, terça-feira, 9 de janeiro de 2007 - COTIDIANO
Rubem Alves


Isso me lembrou a história da BATATA...
No fim do século XVIII, Parmentier julgou ser a batata uma solução para a fome que grassava na França. O problema é que a população não reconhecia a importância nutritiva da planta. Então, com a cumplicidade do rei Luís XVI, organizou um almoço em homenagem ao soberano e divulgou-o amplamente. O rei apresentou-o com um buquê de flores de batata no alto do chapéu. Após a refeição, cedeu a Parmentier o actual Champ-de-Mars para cultivar experimentalmente a planta. A fim de provocar a curiosidade humana, colocou um exército em volta da lavoura. O povo achou que escondia alguma coisa preciosa. Durante o dia, ninguém podia aproximar-se. À noite, os militares fingiam estar distraído, e as pessoas entravam na propriedade para furtar mudas. Foi a principal estratégia de propaganda dum alimento que, finalmente, conquistou o paladar francês.

Parmentier espalhou o novo alimento e sugeriu maneiras de prepará-lo. O seu nome costuma ser associado a diversas receitas, de variados autores. São os ovos Parmentier, carré de cordeiro Parmentier, bacalhau Parmentier e hachis Parmentier, entre outros.

Com o abrandamento das superstições, a planta se difundiu pela Europa. Na Segunda Guerra Mundial, a batata consagrou-se como alimento imprescindível, salvando milhões de pessoas da inanição fatal.

 

Did I miss 60B?


A Camila do Chocolate Meio Amargo consegue explicar melhor do que eu.

domingo, 14 de janeiro de 2007

 
De repente essa música não me sai da cabeça...





quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

 
Great Expectations...2007 - I
"- Saturno parou de embarreirar nossa felicidade!" Foi mais ou menos isso que ela preveu em seu discurso meigo e sorridente. Essa carinha que eu não via há tempos... pelo menos 06 anos (talvez 07, sem sorrisos). Não importa, nos perdemos nas contas. Mas agora ela está sorrindo. De narizinho novo, mas com o mesmo brilho. Linda como sempre, com seu charme sorridente com breves hiatos de lágrimas.
Só posso mencionar a Nádia:
"vontade de dar colo
silêncio- consolo
beijar lágrimas
e plantar risos
nos cantos da boca"

Não era 2007 ainda, e eu já percebia saturno saindo de banda, envergonhado por não ter me derrubado. Alive n' kicking!

Great Expectations...2007 - II
Dear Sir Torres,
Thank you for your interest in Le Cordon Bleu. My records show that we posted a brochure and an application form to you a short while ago.
We are now taking bookings for June and October 2007 courses and would recommend that you book as soon as possible to avoid disappointment!
As you may be aware, Le Cordon Bleu London offers both Classic Cycle and Gourmet courses. The Classic Cycle teaches students to master the classic French techniques of Cuisine and Patisserie in a complete and systematic manner. These are professional courses ranging from 3 to 9 months in duration.
Our Gourmet sessions have been designed for those individuals with a love of good food and cooking, but only a limited time to improve and learn new skills. These are short courses taking the form of single day workshops, 3 day events, or evening classes.
Should you have any questions once you have read the brochures, or should you require any assistance at all, please do not hesitate to contact me using the telephone number or email address given below.
I look forward to hearing from you, and will be happy to answer all of your questions about Le Cordon Bleu courses and our London school.
Yours Faithfully
Miss Jennifer Johnson
Enrolment Supervisor
Telephone: 0207 935 3503
Email: London@cordonbleu.edu
Website:
www.cordonbleu.edu

Great Expectations...2007 - III
Um desejo do Victor Hugo, da Nádia e meu também. (Quase uma prece!)

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